segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Empresa Júnior pode gerar dividendo ou não? Modelo novo ou obsoleto? certo ou não?

Conceito de Empresa Júnior segundo Glossário Financeiro: EMPRESA JÚNIOR - Empresa criada dentro de faculdade, universidade ou escola técnica, constituída por alunos orientados por professores para a realização de atividades empresariais contratadas por clientes reais. Ao oferecerem serviços de consultoria e assistência gratuitos (ou a custos muito baixos), estas empresas ajudam no desenvolvimento das micro e pequenas empresas do país.
Conceito de Dividendo: DIVIDENDOS - Pagamento efetuado pela empresa aos seus acionistas através da distribuição de parte do lucro líquido da empresa, subdividido de acordo com as diferentes classes de ação. O montante, a ser pago em dinheiro e de forma proporcional à quantidade de ações possuídas, deve ser decidido pelo Conselho Administrativo da empresa e, em geral, é pago anualmente, semestralmente ou trimestralmente.
Pela Lei das S.A., deverá ser distribuído um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado em cada exercício (ShopInvest).
Segundo Krongold et. al. o sistema capitalista tem, na composição de suas empresas, a principal característica de visar lucros. Tal competitividade entre as organizações gera grandes disparidades sociais e desigualdades na distribuição de renda das sociedades. É neste atribulado ambiente que surgem as organizações sem fins lucrativos cujas naturezas são as mais diversas, englobando desde assistência médico, financeiro, social, familiar e psicológica até organizações que objetivam a agregação de membros com características físicas, religiosas, sociais, familiares, mentais, dentre outras, em comum. Exemplos dessas organizações são facilmente encontrados na sociedade e podem ser freqüentemente confundidos com empresas lucrativas dado seu excelente desempenho e representatividade na comunidade e na sociedade estando nela inserida ou não.
De acordo com essa questão, existem fatores e indicadores a serem considerados importantes para o desempenho destas organizações sem fins lucrativos. Supondo esta organização ser uma Empresa Júnior, neste caso o fator mais importante é a motivação e o indicador certamente é o comprometimento.
Motivação pode ser definida como a energia ou o impulso que mobiliza os recursos de uma pessoa para alcançar uma meta. Esta definição acredita que a motivação vem de dentro do indivíduo, e que pode ter sinônimos como “anseio”, “ânsia”, “aspiração”, “vontade”, “desejo”, “necessidade”, “incitamento”, “impulso” e “demanda”. Nesse sentido, o indivíduo é responsável por sua própria motivação - por aquilo que o impulsiona. Motivar é como dirigir uma torcida (incitar, animar), mas, muitas vezes, os “chefes de torcida” desanimam mais do que animam as pessoas. Portanto, o motivador deve desenvolver um comportamento positivo de apoio e um entusiasmo sensato.
Se as pessoas não estão motivadas a fazer alguma coisa ou a alcançar uma meta, é possível persuadi-las a fazer algo que elas preferiam não fazer, mas, a menos que estejam prontas a assumir as atitudes e os valores do motivador, o comportamento não será permanente, pois o fator de disposição não está presente.
Quanto ao indicador comprometimento, temos a questão do voluntariado, da rotatividade e dos projetos. Organizações sem fins lucrativos trabalham com dois tipos de mão de obra, a assalariada, estável e obediente às regras gerais da empresa, e a voluntária, mais motivada, porém mais volúvel e com menor comprometimento em relação à continuidade da empresa. Consideramos, portanto, que, quanto maior for o índice de voluntários dentro, menor será a estabilidade da empresa no que diz respeito à continuidade das operações. Por outro lado, quanto maior for este índice, menor será a folha de pagamento dentro da organização em comparação com uma organização convencional de mesmo tamanho. A rotatividade, abrange mais uma vez o aspecto de comprometimento dentro das organizações sem fins lucrativos, pois quanto mais vezes as vagas forem ocupadas por pessoas diferentes, maior será a rotatividade, menor será o comprometimento individual por parte de voluntários ou assalariados, e pior será a análise desta empresa por parte de futuros voluntários, doadores ou mecenas. Já os projetos, abrangem o comprometimento do pessoal e da gerência em terminar projetos abraçados pela causa. Os potenciais filantropos, mecenas e voluntários demonstram interesse em descobrir o comprometimento deste tipo de empresa em relação a projetos concluídos e iniciados, incluindo, obviamente, as causas dos projetos. (KRONGOLD et. al., 1999).
Exposto as idéias, chega-se a conclusão que o modelo de geração de dividendo dentro de uma empresa júnior, é uma idéia antiga de promover a motivação e o término das atividades, sendo que a empresa não deixará de ser uma organização sem fins lucrativos, visto que, não acumulará ganhos. Essa questão é contornada através da criação de bolsas que privilegiem o trabalho de certos estudantes dentro da empresa júnior, há diversos exemplos disto como a FEA Júnior da USP, que desenvolveu o projeto Controversa: iniciativa conjunta ao Centro Acadêmico (CAVC), consiste em uma iniciação científica aos alunos das três áreas da Faculdade, na qual são formados diversos grupos de estudo, remunerados e orientados por professores da FEA. Estes grupos desenvolvem um estudo sobre algum assunto específico durante 4 meses. Após a conclusão dos trabalhos, são selecionados os melhores artigos a serem publicados na revista Controversa, de distribuição nacional no meio acadêmico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ShopInvest: Glossário financeiro. Disponível em: http://www.shopinvest.com.br/br/glossario/glossario.asp?categoria=pf&secao=fundos&letra=d. Acesso dia 16 de Setembro de 2010.

KRONGOLD, A. M.; STIEBLER, D.; MIRANDA, G. L. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS SEM FINS LUCRATIVOS. Outubro de 1999.
Por Kassia Kiss Firmino Dourado, Gerente de Qualidade da EAJunior.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tendências do mercado de trabalho

Segundo Rob Goffee professor de comportamento organizacional na London Business School pessoas espertas são as mais valiosas no mercado de trabalho, pois são cruciais em praticamente em todos os setores: Farmacêutico, agroindustriais, de alta tecnologia, no mundo dos negócios, pois eles têm a capacidade de criar estratégias e bolar as mais diversas soluções dentro da empresa.
Essa característica deve ser explorada e aguçada no decorrer da vida profissional e umas das formas de exercitar a esperteza, são através da convivência com situações encontradas dentro das empresas e uma boa oportunidade para acadêmicos se prepararem melhor antes de ingressar no mercado de trabalho são através das empresas Junior e incubadoras.
Até mais do que num estágio, a experiência numa empresa júnior visa propiciar ao estudante a compreensão geral do funcionamento e da atuação de uma companhia. Desta forma, além de lidar com os eventuais clientes e com os projetos desenvolvidos internamente, os alunos têm de cuidar do funcionamento da própria empresa. Para tanto, assumem cargos de gerência e direção. Oportunidade que, certamente, não existe para estagiários.
Assim, além de colocar em prática as teorias apreendidas em sala de aula e ter a chance de conhecer a atuação empresarial do ponto de vista hierárquico, participar de uma empresa júnior pode ainda ser uma oportunidade de empreender, aprimorar os conhecimentos e explorar a esperteza de cada individuo e sua agilidade mediante situações cotidianas de uma empresa.

Referencias

Jornal Eu&, de 17/09/2009, Gente esperta é para ser muito bem tratada, pág 05.

Bruno Loturco, Rede de Uiversidades - Empresa júnior é também caminho para empreendedorismo, publicado em 08/06/2010 em www.universia.com.br

segunda-feira, 21 de junho de 2010

PROCESSO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO SETOR AGROINDUSTRIAL

Para Sáenz e Garcia Capote (2002), “a inovação é uma combinação de necessidades sociais e de demandas do mercado com os meios científicos e tecnológicos para resolvê-las [...]”, sendo assim, para se manter competitivo é importante haver a disponibilidade de equipamentos que satisfaçam à eficácia na produção.

Uma cadeia de produção agroindustrial pode ser segmentada, de acordo com Batalha e Silva (2001), de jusante e montante, em três macrossegmentos: comercialização, industrialização e produção de matérias-primas. A lógica de encadeamento das operações, de jusante a montante, como forma de definir a estrutura de uma cadeia de produção agroindustrial, assume que as condicionantes impostas pelo consumidor final são os principais indutores de mudanças de todo o sistema. Nesse sentido, transformações no comportamento do consumidor influenciam de modo relevante as inovações em curso nas cadeias agroindustriais e, principalmente, no modo como os diferentes elos produtivos estarão articulados para conseguirem responder de maneira eficiente às exigências do consumidor final.

Tradicionalmente, o setor agroindustrial é considerado um setor oligopolizado de baixo nível de investimento em P&D, dependente de avanços tecnológicos incrementais, cuja principal estratégia competitiva é baseada na fidelização do consumidor à marca e diminuição de custos (Christensen; Rama e Von Tunzelmann, 1996; Galizzi; Venturini, 1996).

O setor agroindustrial apresenta aspectos paradoxais: se de um lado é setor intensivo em propaganda e baixo investimento em P&D, por outro lado, é perceptível um crescente fluxo de lançamentos de novos produtos (Galizzi e Venturini, 1996) de alto valor agregado, voltados a atender mercados exigentes e setores específicos (Grunert et al., 1997), o que propiciou a emergência das grandes empresas enfocadas em estratégias de diferenciação.

As cadeias agroindustriais são locais importantes para a realização de inovações tecnológicas de produtos e processos, o maior problema continua a ser a baixa qualidade da educação. Poucos jovens chegam à universidade, e os que chegam nem sempre tem a formação adequada.

O desenvolvimento requer políticas de Estado, de longo prazo, em educação e inovação, e uma estratégica de fortalecimento da capacidade produtiva. O Brasil quer se integrar cada vez ao mundo. Mas, para isso precisa de empresas capazes de competir globalmente (CNI, 2009).

As empresas e organizações têm de ter a devida abertura a parceiros, fornecedores, clientes e toda a gama de instituições e pessoas que possam colaborar para os processos de inovação.

Se a tecnologia já foi uma caixa-preta que teve de ser aberta em termos analíticos (tecnologia é, sobretudo, uma forma de conhecimento), a inovação vêm merecendo novas aberturas por meio de conceitos como o de open innovation. A inovação tecnológica vem sendo reconhecida como uma atividade que depende de forma crescente de outros tipos de inovações, talvez até mais do que as inovações de produto. Nesse contexto, o conhecimento que vem da universidade pode se mostrar cada vez mais fortalecido. Empresas e organizações que despertaram (e estão despertando) para a necessidade de abertura de seus horizontes, práticas e estratégias, certamente têm de enxergar as universidades como fonte de conhecimento fundamental para as inovações que tanto procuram (Lemos,2007).

O cenário é desafiador, mas o jogo é esse. E esse é o campo em que poderemos prevalecer se tivermos a coragem de ousar (CNI, 2009)

REFERÊNCIAS

BATALHA, M. O.; SILVA, A. L. Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições e correntes metodológicas. In: BATALHA, M. O. (Coord.). Gestão agroindustrial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. v. 1, p. 23-63.

Confederação Nacional da Indústria (CNI). Inovação: a construção do futuro. Brasília, 2009.

GALIZZI, G.; VENTURINI, L. Product innovation in the food industry: nature, characteristics and determinants. In: GALIZZI, G.; VENTURINI, L. (Ed.) Economics of innovation: the case of food industry. Heidelberg: Physica Verlag, 1996, p.133-145.

GRUNERT, K. G. et al. A framework for analysing innovation in the food sector. In: TRAIL, B.; GRUNERT, K. G. Product and process innovation in the food industry. Suffolk: Chapman & Hall, 1997.

LEMOS,Paulo. Paulo. Colaborador da Agência de Inovação Inova Unicamp em projetos tecnológicos de inovação e empreendedorismo e de avaliação do potencial inovador de tecnologias. Também é professor de “Introdução à Inovação e Empreendedorismo Tecnológicos”, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC-Unicamp).

PAULILLO, L. F.; MELLO, F. O. T.; VIAN, C. E. F. Análise da competitividade das cadeias de agroenergia no Brasil. In: BUAINAIN, A. M.; BATALHA, M. O. (Coord.). Análise da competitividade das cadeias agroindustriais brasileiras. São Carlos: DEP-UFSCAR/IE-UNICAMP, fev. 2006. 119 p. (Projeto MAPA/IICA)

RAMA, R.;VON TUNZELMANN, N. A patent analysis of global food and beverage firms: the persistence of innovation. Agribusiness. v. 18, n. 3, p. 349-368, New York 2002.

SAÉNZ, T. W.; GARCÍA CAPOTE, E. Ciência, inovação e gestão tecnológica. Brasília: CNI/IEL/SENAI/ABIPTI, 2002.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Embalagens e sua Funcionalidade


No momento em que o consumidor escolhe um produto, todas as características da sua embalagem são relevantes, mas destacam-se as características funcionais de proteção e conveniência. De acordo com Cherain e Panel (1972, p.146-50), pode-se dizer que há três áreas principais a serem consideradas no design de embalagem: visual, funcional e composição do recipiente. Os elementos visuais (formato, cor e tipografia) são escolhidos e combinados, resultando na criação de um “estilo” na embalagem, um design unificado. O formato está diretamente ligado ao aspecto funcional da embalagem. Uma embalagem muito grande ou de formato desconfortável pode, além de ser um transtorno ao consumidor, gerar, inclusive, preferência por uma marca concorrente. Funcionalidade diz respeito à manuseabilidade, adequação e conforto na utilização do produto, principalmente para aqueles que são utilizados nas próprias embalagens. Com relação à composição, material de que é feita a embalagem, classificam-se os materiais em duas categorias principais: materiais tradicionais – vidro, papel, papelão, metal, madeira, fibras vegetais etc. – e matérias plásticas. Em geral, o público cria associações entre o material e produto em si.

Segundo a Dil e a Research International (1992), na área de bebidas o vidro domina totalmente. Entre os critérios utilizados pelos consumidores para a avaliação das embalagens, o fator mais importante é a higiene, seguida pelo não encarecimento do produto, proteção do ambiente e ser prática depois de aberta.

Uma embalagem “passiva” apenas absorve a atuação de outros elementos de marketing ou da atividade promocional, mas nada faz para criar interesse ou persuadir o consumidor. Uma embalagem “ativa” está em sinergia com o restante do composto mercadológico. (SOUTHGATE, 1994, p.32). O ponto a ser destacado é que a embalagem é a única forma tangível de expressão da marca, sendo uma conexão material com a empresa que fabrica o produto. Esta natureza tátil e metafórica da embalagem transforma-a em um elemento potencialmente forte no marketing da marca. Southgate (1994, p. 42) comenta sobre mercados em que a importância da embalagem é notória, como perfumes, cosméticos e bebidas, em função do alto nível de interação entre consumidor e a embalagem e a dificuldade em se perceber as diferenças entre os produtos.

Quando trata-se de inovação no setor de embalagens, o mundo inteiro responde com uma enorme quantidade de variedades e derivações de embalagens já existentes. Segundo Francisco Higa, inovar é estar atento a oportunidades diferenciadas onde quer que elas estejam e de onde quer que elas venham.

Neste contexto, a inovação de embalagens de alguma categoria de produto, vem do que é considerado padrão anteriormente, ou seja, embalagens “padronizadas” por envolver um só tipo de produto, agora vêm abrindo o mercado para novas tendências.

Esse é o caso da Calbee Foods (Japão) que agora embala snacks sob a forma da marca Jagabee. No país, é comum a comercialização de bebidas quentes ou frias em embalagens tipo copos com tampa peel-off (comum na venda de água mineral no Brasil), mas agora a indústria começa a embalar tiras de bata-roxa, algo bem incomum no mercado. O mais palpável é que esse tipo de embalagem é vendido exclusivamente em lojas de conveniência, o que reforça o apelo “pegue e leve”.

Cada vez mais a funcionalidade tem sido o carro-chefe das inovações no setor de embalagens. A Danone acaba de lançar o “Activia” de 800g (8 potes em uma bandeja), mantendo o apelo funcional, estético e de custo baixo. Ao invés de o consumidor levar pra casa um produto que irá terminar em quatro ou seis dias e, com isso, terá que retornar ao supermercado para novas compras, agora pode levar pra casa uma embalagem econômica com oito potes e que, certamente, está trazendo comodidade na sua fabricação (por parte da indústria) e no seu consumo (por parte do consumidor).

Basicamente, as embalagens têm como função conter, proteger e vender o produto. Isso explica grande parte dos investimentos no setor, uma vez que o mercado está totalmente voltado a uma vida atribulada, cheia de compromissos e com cada vez menos tempo. Assim, uma pessoa que trabalha oito horas por dia em um escritório, hoje em dia pode ter desde o seu café da manhã até sua janta recheados de embalagens práticas e funcionais. Nilson (2000), do Instituto de Embalagem da Suécia, cita uma pesquisa na qual se detectou que uma pessoa manuseia uma média de 22 embalagens diariamente, das quais 67% funcionam bem e o restante apresenta falhas e imperfeições. Para tanto, o desenvolvimento não pode parar. A funcionalidade está em alta e o consumidor quer soluções!

Referências:

CHERAIN, M.; PANEL, P. Service commerciaux l'étude du Produit. Paris, Foucher, 1972.

DIL; RESEARCH INTERNATIONAL. Embalagem: O que leva o consumidor a comprar? Disponível em: www.embalagemmarca.com.br .Acesso em 13 jun. 2010.

SOUTHGATE, P. Total branding by design: how to make your brand’s packaging more effective. London: Kogan Page, 1994.

NILSON, B.. Interface embalagem-consumidor. 9º Congresso Brasileiro de Embalagem. 12 e 13 set. de 2000. Disponível em: www.abre.org.br, Acesso em 13 jun 2010.

ABRE – Associação Brasileira de Embalagem. ABRENEWS Ano XIV, Janeiro/Fevereiro 2010, n. 84. “inovação em embalagens de snacks e biscoitos”, pg. 7. Disponível em: http://www.abre.org.br Acesso em 13 jun 2010.


Por Carolina Fagundes Assumpção (Diretora de Eventos e Relacionamentos EAJr UFMT)


sexta-feira, 14 de maio de 2010

PORTIFÓLIO

A EAJr oferece serviços eficazes de excelente qualidade aos seus clientes com o compromisso de atendê-los com a melhor relação custo-benefício do mercado.

  • Análise de alimentos;
  • Análise microbiológica dos alimentos;
  • Análise sensorial de alimentos;
  • Consultoria na área de alimentos e produção de açúcar e álcool;
  • Controle de qualidade;
  • Estudo de alteração de cor, sabor, aroma e textura de alimentos;
  • Higiene e legislação (BPF, APPCC, POP, 5Ss);
  • Métodos de conservação de alimentos;
  • Desenvolvimento de novos produtos e processos;
  • Pesquisa de mercado;
  • Projetos e lay-out de instalações industriais;
  • Cursos na área de Engenharia (soldagem e plantas de processos);
  • Palestras motivacionais;
  • Treinamento de equipe;
  • Estudos de viabilidade técnico-econômicas e logísticas;
  • Documentação para registros de rótulo, produto e indústrias.

O presidente e os Conselheiros representam a EAJr na realização dos projetos, que são desenvolvidos pelos membros da Empresa sob orientação dos Conselheiros, profissionais gabaritados na área acadêmica na qual o projeto se enquadra.

COMO SER MEMBRO DA EAJr?

Todos os estudantes matriculados no curso de Engenharia de Alimentos da UFMT do Campus Universitário do Araguaia podem entrar na EAJr não importando em qual fase do curso esteja, bastando participar dos processos seletivos e possuir características típicas de empresários juniores: liderança, sabedoria para trabalho em equipe e espírito inovador.

Sempre que houver vagas disponíveis para membros da EAJr, o processo seletivo estará disponível em todos os meios de comunicação da EAJr com a comunidade (Orkut, Twitter, Blog)

HISTÓRICO EMPRESAS JUNIORES

O Movimento Empresa Júnior (MEJ) iniciou-se em 1967, na França, com o objetivo mais circunscrito de realizar estudos de mercado ou enquetes comerciais nas empresas. Rapidamente a idéia se difundiu no meio acadêmico francês, resultando na criação da Confederação Nacional das Empresas Juniores em 1969.

Na década de 80, o modelo francês, consolidou-se e começou a se difundir internacionalmente, sendo levado para Suíça, Bélgica, Espanha, EUA e Brasil. Em 1986, havia 99 empresas juniores, 15.000 estudantes envolvidos, 3.000 estudos realizados e um faturamento anual da ordem de 40 milhões de francos. As atividades das empresas, depois de alguns anos, atingiram um crescimento de 50% ao ano, um resultado extraordinário.

As idéias e os conceitos fundamentais do movimento foram trazidos para o Brasil, em 1988, pela Câmara de Comércio e Indústria Franco-Brasileira. As empresas juniores pioneiras no Brasil foram as da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Fundação Getúlio Vargas e Universidade Federal da Bahia. Em termos quantitativos, o movimento brasileiro expandiu-se tanto que de 1988 a 1995, em sete anos, portanto, surgiram 100 empresas, número que foi atingido, no país de origem, em 19 anos, entre 1967 e 1986.

Atualmente, depois de dezenove anos no país, o MEJ cresceu, profissionalizou-se e amadureceu. Hoje, são mais de 22.000 universitários espalhados em cerca de 700 empresas juniores e realizando mais de 2.000 projetos por ano.

(Fonte: Brasil Júnior)

Entidades representativas de Empresas Júnior

JADE (Confederação Européia de Empresas Júnior)

A JADE é a instituição máxima de empresas júnior na Europa e representa um total de 15 países, cooperando com várias organizações e empresas de referência no nível europeu, como a Comissão Européia ou a Microsoft.

Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Júnior)

A Brasil Júnior é o órgão máximo regulador do Movimento Empresa Júnior e tem como finalidade representar as empresas júnior em nível nacional e desenvolver o Movimento Empresa Júnior como agente de educação empresarial e gerador de novos negócios. Ela é formada atualmente por 8 federações, representando 7 estados e o Distrito Federal.

Fejesp (Federação de Empresas Júnior do Estado de São Paulo)

A Fejesp representa as Empresas Júnior perante a sociedade e o governo, fomenta a troca de conhecimento e desenvolve as Empresas Júnior e seus associados universitários no estado. Atualmente, a Fejesp é composta por 33 Empresas Júnior.

(Fonte: Engeali/UNESP)

A EAJr OBJETIVA:

Proporcionar aos alunos do curso de Engenharia de Alimentos da UFMT/Campus Universitário do Araguaia a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos no meio acadêmico;

Promover a integração aluno/empresa de alimentos;

Desenvolver o espírito crítico, analítico e empreendedor dos alunos;

Promover o desenvolvimento profissional e pessoal de seus membros;

Facilitar o ingresso de futuros profissionais no mercado;

Assessorar a implantação de soluções adequadas aos problemas apresentados pelos clientes;

Dar à sociedade um retorno dos investimentos que ela realiza na Universidade desenvolvendo estudos com qualidade com orientação acadêmica;

Realizar estudos, diagnósticos, relatórios sobre assuntos específicos e apresentar soluções inovadoras que permitam responder as expectativas dos clientes;

MEMBROS – GESTÃO 2010

PRESIDENTE – Karla Cristina Cardoso Rodrigues

VICE PRESIDENTE - Luma Doering

DIRETOR ADMINISTRATIVO – Gabrielle Vinhal

DIRETOR FINANCEIRO – Ana Lázara Oliveira

DIRETORES DE PROJETO – Luma Doering

Cyndi Félix

DIRETOR DE MARKETING – Tatiane Rodrigues Silva

DIRETOR DE QUALIDADE – Kassia Kiss Firmino Dourado